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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Curitiba: 10 lugares para conhecer

Quando se fala em lugares para visitar no Brasil todo mundo logo pensa em praia, mas o fato é que as urbes brasileiras tem muito a oferecer, Curitiba inclusive! Ela é a capital do estado do Paraná e, segundo os próprios curitibanos, uma das melhores cidades do mundo, sendo munida com uma quantidade imensa de parques e muitos exemplares de arquitetura exóticos. Dentre tantas coisas para ver, aqui eu faço uma seleção do que considero imperdível:

1. Jardim Botânico


Começando pelo cartão postal mais famoso da cidade, bem como um dos parques ( e olha que tem bastante) mais bonitos, o Jardim Botânico é parada obrigatória de quem visita Curitiba. Durante a semana costuma ser mais frequentada por moradores e praticantes de atividades físicas, enquanto nos finais de semana enche-se de famílias, grupos de jovens e turistas. Possui uma ampla área verde, jardins de flores e a famosíssima estufa. É um dos parques de mais fácil acesso da cidade, acessível a partir do centro com um dos ônibus vermelhos, descendo na estação tubo Jardim Botânico. Abre todos os dias das 6 da manhã até as 8 da noite 

2. Museu Oscar Niemeyer


A photo posted by Prefeitura de Curitiba (@curitiba_pmc) on
O museu mais popular da cidade e um dos mais conhecidos do Brasil e do mundo por sua arquitetura, ganha destaque pela qualidade de suas exposições temporárias. A coleção fixa mesmo consiste apenas em algumas coisas sobre o arquiteto Oscar Niemeyer e algumas peças de artistas mais locais, então sempre vale a pena conferir o que está rolando antes de pagar a entrada que aliás, não é cara. Mas mesmo que as exposições não interessem, o museu em si é uma atração a parte, de arquitetura única e rodeado por um gramadão e um bosque que nos finais de semana são tomados por cachorros e seus respectivos donos. A entrada no museu custa R$9 e tem meia entrada pra estudantes; fica aberto de terça a domingo das 10h as 18h

3. Praça Santos Andrade e Teatro Guaíra


Essa praça pode ser um bom ponto de partida para conhecer a região central da cidade. É uma das mais bonitas, (e vigiadas) e abriga dois marcos da capital: o Teatro Guaíra e o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. A região toda é bem agradável, mas não há nada para visitar exatamente, a não ser que esteja acontecendo algum evento em algum dos prédios ou na praça. O teatro possui uma agenda sempre cheia, e em determinadas datas a Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta (as vezes gratuitamente). Na praça, em determinadas épocas acontecem feirinhas de artesanato, de livros, apresentações de Natal e eventos diversos.

4. Catedral Metropolitana de Curitiba e praça Tiradentes

Considerado o marco zero da cidade e local de fundação oficial, a Praça Tiradentes é uma das mais importantes de Curitiba. Após a última reforma foi descoberto um conjunto de calçadas de cunho arqueológico, as quais são visíveis através de uma calçada de vidro no centro da praça. Nessa praça você pode encontrar o local inicial de partida da Linha Turismo, o ônibus que percorre os principais pontos turísticos da cidade, e também nela está presente a Catedral de Curitiba digna de uma conferida por dentro. O horário de funcionamento da Catedral é das 8:30 as 17:30 e não abre aos domingos.

5. Centro Histórico  e feira do Largo da Ordem

O centro histórico de Curitiba é uma região da cidade composta de diversas construções antigas (e outras nem tanto), que hoje abrigam galerias de arte, museus, igrejas e bares. É um dos locais mais interessantes da cidade, popularmente conhecido como Largo da Ordem, e renderia um post por si só. Falando brevemente, alguns dos destaques são o Memorial de Curitiba (abriga eventos diversos, de exposições à Jedicom), o Solar do Rosário (galeria de arte, livraria, café, oficinas, tudo junto), o Relógio das Flores, o famoso Cavalo Babão, o Palácio Garibaldi (bonito por fora, nada turístico por dentro), o bar do Alemão (um dos mais tradicionais daqui), vários outros bares variados – e mais baratos – e se bater a culpa, você ainda pode visitar uma das igrejas que tem por ali. O largo é um dos cantos da cidade mais queridos por mim, e além de tudo o que eu já falei que tem lá, ainda rola uma feirinha gigante com tudo o que você possa imaginar aos domingos pela manhã. 

6. Paço da Liberdade

Um dos prédios antigos mais bonitos da cidade, passou por uma bela revitalização há alguns anos e hoje abriga um aconchegante café – que eu recomendo a visita – no piso térreo e diversas atividades culturais que seguem uma agenda que pode ser conferida aqui

7. Parque Tanguá


Construído em uma pedreira desativada, esse parque possui um mirante no topo desta, com direito a queda d’água artificial, caverninha, além de restaurante sobre o lago e lojinha de souvenir. O parque funciona das 8 as 18h, mas fora desse horário você ainda pode visitar e caminha por lá, a diferença é que a cascata e as fontes vão estar desligadas. Esse parque é mais afastado da região central, e dependendo de onde você esteja pode ser um pouco complicado de acessar pelas linhas convencionais. As linhas Sta Felicidade/Sta Candida e Nilo Peçanha além da linha turismo param próximas, porém o Goolge Maps também mostra outras opções viáveis se for o caso.


 8. Ópera de Arame e Pedreira Paulo Leminski


A photo posted by Prefeitura de Curitiba (@curitiba_pmc) on
Os dois locais ficam bem próximos um ao outro e juntos formam o chamado parque das Pedreiras. A ópera de arame possui arquitetura peculiar, toda em ferro, com uma passarela sobre o lago. Apesar de ser um lugar muito bonito e interessante, a programação cultural é ínfima; raramente ocorrem espetáculos lá, ou se ocorrem são muito mal divulgados. A pedreira Paulo Leminski possui uma ampla área rodeada por paredões, o que a tornou um lugar ideal para shows de grande porte, que agora ocorrem com certa frequência; ela é aberta à visitação e é de graça nos dias sem eventos, mas o legal mesmo é ir lá quando tá acontecendo alguma coisa

9. Rua XV de Novembro

Principal calçadão da cidade, concentra grande quantidade de lojas populares, principalmente roupas, calcados, acessórios e bijuterias. A XV é a clássica rua que você encontra em toda cidade do mundo, com artistas de rua, andarilhos, ciganas, vendedores de artesanato ou de muamba e tudo o mais. No final de sua extensão há alguns bares e restaurantes que dispõe suas mesas na rua perto do famoso bondinho, que hoje funciona como uma pequena biblioteca pública. A rua conecta a praça Santos Andrade à Osório e em suas ruas adjacentes estão a praça Tiradentes, o paço da Liberdade bem como outras ruas e praças  importantes.

10. Mercado Municipal de Curitiba

Local ideal pra quem procura especiarias e produtos mais refinados, frutas e vegetais raros e de melhor qualidade, cervejas especiais, vinhos, cafés além de ter um setor inteiro dedicado a produtos orgânicos. Possui uma praça de alimentação, cafés (inclusive orgânicos). Pra quem gosta de produtos diversificados esse é o lugar. Fica bem em frente à Rodoferroviária e tem fácil acesso pelos ônibus expressos (vermelhos) Centenário/Campo comprido e Pinhais Rui Barbosa, porém a partir do centro é fácil chegar mesmo caminhando se preferir. 

Como chegar?

Curitiba possui um aeroporto (que na verdade fica na cidade vizinha), o Afonso Pena, do qual você pode ir e vir com a linha convencional 208-Aeroporto, que conecta também a Rodoferroviária e pontos principais da região central. Com essa linha a tarifa é a de qualquer outro ônibus da cidade, agora em R$3,30 e você a pega no tubo localizado na porta do aeroporto. Outra opção mais confortável é o Aeroporto Executivo, que também passa pela Rodoferroviária além de outros pontos da cidade; custa R$12,00. A terceira opção são os taxis, que eu não sei o valor!
A cidade também possui a Rodoferroviária que está bem próxima ao centro e possui um grande suprimento de ônibus convencionais que vão para qualquer lugar da cidade.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ilhas de Aran, uma grata surpresa na Irlanda


Na costa oeste da Irlanda, na baia de Galway, é situado um arquipélago que eu mal sabia da existência até um amigo me falar sobre. São as Ilhas de Aran, um conjunto de três ilhas, sendo a mais famosa a maior delas, Inish Mor. Segundo esse meu amigo, as paisagens eram dignas da beleza dos Cliffs of Moher, situado próximo as ilhas porém muito mais famosos. Resolvi seguir o conselho e estender minha viagem até lá.
Fui fora de temporada, o que significou uma ilha pouco movimentada, mas com sorte consegui um dia ensolarado e sem vento, o que é bem difícil naquelas terras, ainda mais no inverno.
Para chegar até lá você deve pegar um ônibus até um porto próximo e de lá um ferry até a ilha. A empresa Galway Tour Company oferece a opção de comprar os tickets para ambos ida e volta, todos juntos, mas em geral comprando por conta sempre acaba saindo mais barato. Com essa empresa, os tickets saem por aproximadamente €30.
A viagem até a ilha não é demorada e chegando lá há duas opções mais convenientes para explorar o lugar: microbus ou bicicleta, sendo que os dois saem o mesmo preço (€10,00 quando fui). No ponto de chegada do ferry já é possível ver diversos locais de aluguel de bicicleta e motoristas de microbus tentando te convencer a contratá-los.
Ir de microbus possui algumas vantagens, como guia local e a facilidade de conhecer a ilha inteira e seus principais pontos sem muito esforço.
Mas o mais legal na minha opinião é pegar uma bike e ir explorando ao seu gosto. Dependendo do seu ritmo talvez não de pra ver tudo da ilha, mas pedalar por lá é muito bom e você pode apreciar com calma e uma brisa refrescante no rosto a paisagem peculiar que liga os 5 ou 6 pontos principais de Inishmore.

Kilronan Village

Começando pelo começo, é nessa pequena vila que o ferry chega. E logo no píer você já encontra os alugueis de bicicleta e tours. Ali se concentra comércio, restaurantes e hospedagens. O (provavelmente) único mercado da região fica nessa vila também e é um pouco mais caro do que os mercados que estão em Galway. Um ponto de interesse ali é o Aran Sweater Market, uma loja de produtos de lã feitos artesanalmente de tradição bastante reconhecida. Mochileiros, naturalmente, passam longe dessa loja hehe.
 

Dun Duchathair (The black Fort)

Saindo da Kilronan Village esse é o ponto de interesse mais próximo. Quando fui estava em reforma segundo uma placa indicativa no começo da trilha que leva até o Forte. Claro que só achei essa placa depois de um pequeno bicicross involuntário pelo interior remoto e ermo da ilha. A dica que fica então é: a entrada para os lugares ou para as trilhas que levam aos lugares é sempre indicada por plaquinhas, não se preocupe.


Praia

No caminho para o outro Forte há uma pequena e bonita praia que eu não consegui descobrir o nome, mas que vale a parada. Ela fica bem na parte mais estreita da ilha e você vai acabar passando por ela de qualquer forma pra visitar as outras coisas. Segundo o site de turismo da ilha ela é apta para banho, então se tiver sol você pode arriscar um mergulho.


Poll na bPeist (The Worm Hole)

Perto dessa praia fica uma formação geológica bem interessante, o The Worm Hole, que é basicamente uma área rochosa cortada naturalmente em forma retangular, de modo que formou uma piscina. Aparentemente dá pra nadar lá, mas o lugar é bem isolado, então é bom ter cuidado. Também é bom se prevenir quando o mar estiver mais agitado: recentemente uma turista foi levada por uma onda e caiu lá dentro (ela foi salva e deu tudo certo).

O acesso a essa dita piscina é meio complicado, e as indicações são apenas umas flechinhas pintadas à tinta no chão, as vezes quase invisíveis, e que param quando você chega a um monte de rochas empilhadas, as quais você atravessa até chegar a uma plataforma rochosa à beira mar, onde é mais fácil caminhar. Se você está com pessoas mais velhas ou com problemas pra andar é melhor não ir, ou consultar algum local pra ver se não tem um caminho mais fácil.
No caminho para o Wormhole

Dún Aonghasa - Forte de Aengus

É o maior forte da ilha datado de mais de mil anos antes de cristo. Dentro dele você tem acesso aos cliffs, que são rochosos e de queda completamente brusca. Foi um dos lugares mais incríveis em que já estive e por isso gastei umas boas horas lá, mas se você tiver com pressa em uma hora da pra conhecer o lugar todo. Se você tiver de bicicleta tem um estacionamento lá pra elas e deixei minha bike lá sem cadeado e sem medo. Pra entrar no forte se paga €2,00 ou €1,00 pra estudante. Tem restaurante por perto e banheiro também. 
Vista do Forte

 Na Seacht Teampaill (The Seven Churches)

Ficam localizadas na porção mais distante com relação à Kilronan Village, então não consegui visitar de bike. Na verdade são apenas duas igrejas e suas construções adjacentes, construídas entre os séculos VIII e XV. É possível adentrar o sítio e não era cobrada a entrada.



Esses são os principais pontos turísticos do local, mas a ilha inteira por si é uma atração. A tranquilidade e paz do lugar são únicas, e a paisagem em geral parece de outro planeta, com muretas de pedras empilhadas, poucas arvores altas, cliffs, e uma quase constante vista ao oceano. Em questão de beleza não perde em nada para os cliffs of Moher, vizinho famoso das ilhas.


Mais informações sobre a Ilha aqui

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Glasgow: 7 bares para conhecer


Glasgow é, sem dúvida, uma ótima cidade pra quem gosta de sair, seja à noite nas baladas ou pra curtir uma cerveja com os amigos nos muitos bares. Muitos mesmo. Se tem uma coisa que o Reino Unido sabe fazer é pub. Certamente o UK não tem uma tradição de fabricação cervejeira tão forte quanto a de alguns países da Europa continental – e aqui na Escócia quem ganha o destaque mesmo é o Whisky – mas tradição em espaço para beber tais líquidos sagrados certamente é especialidade desse reino.
Por aqui, a noite dos finais de semana bombam nos pubs, sendo que as vezes é difícil até de entrar, e muito mais, arranjar um lugar pra sentar. Se esse for o caso, aproveite o bar como muitos fazem: em uma rodinha de amigos em pé mesmo. Também não ache que hora de pub é só à noite. A maioria abre de dia e costumam servir almoço, com preços em geral um pouco mais acessíveis que os restaurantes.
Assim sendo, apontarei aqui alguns dos locais mais frequentados pelos locais, pelos amantes de cervejas e pelos grupos de amigos.

Òran Mór

Começarei pelo mais famoso entre os turistas, o bar que foi feito dentro de uma igreja. Aqui até tem pão e vinho, mas o que o povo quer mesmo é cerveja! Nesse bar também funciona uma balada e se você quiser pode até casar nele. Ele costuma ser um pouco mais caro que os outros, mas vale a pena conhecer.   

Hillhead Book Club

Pertinho do Oran Mor, esse é o favorito dos hipsters rycos. Creio que é um dos bares mais caros comparando o pint da mesma cerveja. A variedade de brejas é meio mais ou menos, mas pra quem gosta, eles tem vários bons drink. Esse pub ganha mesmo pelo clima e ambiente, todo vintage (incluindo o tipo de som que toca lá), com dois andares, vários sofás ao redor das mesas, uma mesa de ping-pong (sim!) e dois super nintendos disputadíssimos. Também vale a pena conhecer.

Ashton Lane

Pertinho dos dois anteriores, esse lugar não é apenas um bar, mas uma ruazinha simpática cheia de pubs e restaurantes. Tem bar de todo tipo e tem até cinema. Dos bares eu gosto do Brel porque tem cerveja belga e varias de outros países e do Jinty McGuintys Irish Bar porque tem música ao vivo, mas se quiser dá pra conhecer esses e todos os outros em uma noite só!

BrewDog Glasgow

All three of yesterday's beer launches are still going strong! Which one was your favourite?

Uma foto publicada por BrewDog Glasgow (@brewdogglasgow) em

Bar da cerveja de mesmo nome, produzida aqui mesmo na Escócia e famosa mundialmente. Muitos dos rótulos deles voce encontra em versão saída da torneira e pros apreciadores eles fazem um esquema de sample também. Tem um hambúrguer bom e generoso e fica na frente do Kelvingrove Museum, uma das principais atrações da cidade. 

The 78

Além de bar, o 78 também é um restaurante vegano famoso pela qualidade dos pratos. Lá o reggae predomina, mas todo domingo à noite tem jazz ao vivo.

Inn deep

Uma foto publicada por Inn Deep (@inndeepbar) em

Com uma grande variedade de cervejas artesanais, principalmente da escocesa Williams Bros Brew, esse bar tem uma localização bem diferente, de modo que voce pode tomar sua cerveja sentado numa mesa literalmente do ladinho do rio Kelvin, enquanto vê o povo se exercitando pelo Kelvinway - caminho que liga o Kelvingrove Park ao Botanic Gardens. Os aperitivos lá também descem muito bem com as cervejas.

Boteco do Brasil

Pra quem não aguenta de saudade do Brasil, lá você tem acesso a querida caipirinha e diversos pratos tradicionais como feijoada, coxinha e dá pra achar até brigadeiro. À noite rola música latina, funk carioca e outras brasileirices. 


Com certeza tem muitos outros bares legais pela cidade, mas pra quem está perdido e sem tempo pra muita pesquisa, com esses dá pra começar!


terça-feira, 14 de abril de 2015

Glasgow: 13 coisas para fazer


George Square durante os Commonwealth Games em 2014

Mesmo sendo a maior cidade da Escócia e terceira maior em todo o Reino Unido, Glasgow não costuma ser lembrada nos roteiros turísticos. Muito embora não seja uma cidade caricata europeia e não tenha nada do que costuma atrair a atenção quando se procura o que fazer no UK, Glasgow tem muito a oferecer.

”People make Glasgow” é o slogan da cidade, e conhecendo o lugar entende-se o porquê: o que de mais especial há aqui é a vida noturna e diversos festivais musicais; se estiver pensando em visitar Glasgow – principalmente no verão, mas também no inverno – sempre vale a pena conferir se não há nenhum desses festivais acontecendo. Parte do slogan também se deve a inacreditável cordialidade desse povo, que em geral vai se esforçar por ajudar os perdidos, mesmo que você não entenda nada do que eles falam por conta do sotaque.
Apesar de o melhor da cidade ser feito por pessoas, quando visitar essa amigável cidade, não deixe de conferir:

1. Buchanan street

Principal rua da cidade, é famosa por abrigar muitas lojas das mais importantes grifes e também lojas mais populares como H&M e Zara. Lá você também encontra a loja da Apple e o Hard Rock café. Pra quem quiser bancar o inglês, lá existe uma das tradicionais casas de chá, the Willow Tea Rooms. Além de aproveitar um bom chá das 5, também é possível abastecer o estoque de lembrancinhas pra galera com a lojinha de souvenires. Se você for mais o estilo mochileiro pobre, você pode deixar as lojas pra dar aquela ‘olhadinha’ enquanto aprecia um dos muitos artistas de rua que costumam se apresentar por lá e que dificilmente vão decepcionar na qualidade.

2. Sauchiehall street

Continuação da Buchanan, lá você encontra uma das lojas da maravilhosa Primark, o lugar perfeito pra renovar suas meias no meio do mochilão. Também há outras lojas de preço mais acessível e uma Waterstone pros ratos de livraria. Nessa rua também há uma grande concentração de pubs, restaurantes e nightclubs, sendo o  ABC O2 e o The Garage os mais frequentados principalmente pelos freshers das universidades.

3. University of Glasgow


Provavelmente o prédio mais impressionante da cidade, vale a pena entrar nas partes abertas ao público, ver os gramados internos e até tirar um cochilo embaixo do sol (se você o encontrar). Além de ser uma construção linda, na uni há ainda 3 museus  associados para visitar: o Hunterian museum dentro do prédio principal, o Hunterian art Gallery e a Mackintosh house, todos free entry!

4. Kelvingrove Art Gallery and Museum


Principal museu da cidade, possui desde pinturas a espadas passando por peças egípcias e fósseis. Uma das mais famosas obras que estão lá é o Dalí “Cristo de San Juan de la Cruz”. A entrada também é de graça, como todos (ou quase) os outros museus da cidade. Vale uma conferida.

5. Riverside Museum ou Museu do transporte

Interessante pra quem gosta do assunto, o museu expõe vários modelos de todos os tipos de transportes. Possui um visual moderno e bacana e indo lá você também pode visitar o The Tall ship e se sentir o Jack Sparrow de Glasgow. Saiba mais.

6. River Clyde

Maior rio da cidade, há dois pontos de interesse em suas margens. Um deles é onde fica o Riverside Museum, pertinho do Glasgow Science Centre, onde há uma torre panorâmica, do IMAX, da BBC e do Hydro. No verão a BBC costuma fazer alguns shows abertos ao público por ali também. O outro ponto é na região central, perto da St. Enoch station; de lá você pode descer para o Glasgow Green pelas margens do rio, o que pode ser uma caminhada bem agradável se o tempo estiver aberto – ou se não estiver chovendo pelo menos (ou se estiver chovendo também, afinal, qual a sua próxima chance de fazer isso?).

7. Glasgow Green

Um dos maiores parques da cidade, é sempre palco de festivais. Além de uma agradável caminhada por lá você também pode visitar o museu People’s palace and Winter Garden, situado no meio do parque.

8. Botanic gardens

Falando de parques, esse é o meu preferido na cidade. Nos dias ensolarados você encontra muita gente deitada nos gramados tentando recuperar seus estoques de vitamina D, sendo um ótimo lugar pra fazer uma pausa pra um descanso ou um pic-nic. Do ladinho tem um dos pubs mais famosos ( e caros) daqui, e muito se deve porque ele se instalou dentro de uma igreja! Seguindo a Byres Road você encontra uma boa variedade de restaurantes, cafés e pubs.


9. Kelvingroove park

Do ladinho do museu de mesmo nome e da Universidade de Glasgow está o Kelvingroove Park. Ele ocupa um morro então se você não estiver cansado o suficiente e topar subir até o alto, a vista compensa o esforço.

10. Pollok park



De acesso um pouco mais difícil e não tão conhecido, esse parque é um tesouro escondido. Mesmo no inverno, ele consegue manter sua beleza e o por do sol lá pode ser um dos mais bonitos da sua viagem. Além disso lá dentro você ainda pode visitar a Burrell Colection e a Pollok House sendo que a entrada na última é cobrada. Se for de trem, desça na estação Pollokshaws West.

11. Necropolis e Glasgow Cathedral

Para os góticos suaves de plantão e pros que não são também, a Necropolis vale uma visita. É um cemitério de arquitetura vitoriana que fica numa colina, o que proporciona uma boa vista da cidade e da catedral que fica aos seus pés. Essa é a principal catedral da cidade e seu interior pode ser visitado gratuitamente.

12. George square e city chambers


Principal praça da cidade, no inverno abriga uma pista de patinação. É cercado por prédios oficiais e diversos restaurantes. A estação de trem de Queen Street é quase a sua frente, e a estação de metro Buchanan street fica a poucos metros. O prédio mais chamativo ao fundo é a Glasgow city chambers, onde fica a prefeitura, e que pode ser visitado. Caminhado aos arredores dessa praça é possível ver outros exemplos de arquitetura neoclássica, entre eles a galeria de arte moderna da cidade

13. Glasgow Gallery of Modern Art

Situada pertinho da prefeitura e George Square, abriga várias coleções temporárias, então vale a pena conferir no site o que está acontecendo caso você queira visitar. Com sorte você poderá ver o símbolo da cidade na frente do prédio, representada pelo cavaleiro... com um cone de transito na cabeça!


Como chegar?

Avião
Chegando de avião, voce irá desembarcar no Glasgow International Airport ou no Glasgow Prestwick Airport. Para chegar no centro vindo do Internacional, a opção mais barata (e mais demorada, diga-se) é o ônibus da linha 747, que no começo de 2015 estava em £4,95 (ATUALIZAÇÃO: o 747 agora virou o 77 e nem todos os ônibus vão/saem para/de o aeroporto, fique atento à indicação no display do ônibus). Outra opção é o Shuttle bus 500, que é bem mais rápido porém custa £6,50, mas com a vantagem de se poder comprar um open return por £9. 
Chegando pelo Prestwick, pode-se viajar até a cidade em ônibus (linha X77) ou em trem, sendo que vindo de trem voce ganha 50% de desconto pra qualquer lugar da Escócia disponibilizado pela empresa apenas mostrando a sua passagem aérea e uma identificação. 


Trem
Vindo de trem, voce provavelmente chegará na Glasgow Central ou na Queen Street Station. As duas estações possuem localização bem central, sendo que a primeira fica a poucos metros da Buchanan Street e a segunda fica praticamente ao lado dessa rua, com acesso quase direto a estação de metro Buchanan Street. Dependendo de onde voce estiver hospedado, não será difícil encontrar um ônibus ou metro para chegar até lá.


Ônibus
Viajando de ônibus voce chegará na Buchanan bus station, que fica há uma quadra da Buchanan street. É também lá que chegam os ônibus shuttle vindos dos aeroportos e também de onde partem ônibus para diversos destinos em toda Escócia e Inglaterra, sendo em geral a opção mais barata. Na hora, uma passagem até Edimburgo custa aproximadamente £4, e se comprado com antecedência pela internet com a empresa Megabus, pode custar apenas £1,50. Esse trecho demora aproximadamente 1 hora e 20 min.